segunda-feira, 28 de março de 2011

A Função de Jesus


Introdução ao sermão "O Papel do Filho" do Rev: Lee Vayle

Esta é uma aula de escola dominical presidida pelo Dr Lee Vayle a fim de responder algumas perguntas de sua congregação local, fazendo-lhe interromper um estudo sobre o tema “Liderança” que ele vinha trazendo há alguns dias.

As dúvidas giravam em torno sobre a questão da Deidade que por conta dos grupos unicistas estavam gerando inquietações entre os crentes da Mensagem. Apesar de seus esclarecimentos, dentro de aproximadamente cinco anos ele voltará a este assunto outra vez, dando início a uma série de estudos exatamente sobre este tema que durará quase dois anos, tendo em vista a grande confusão generalizada entre os grupos da Mensagem envolvendo esta questão.

O Dr. Vayle não esconde aqui sua inquietante indignação por muitos não conseguirem compreender aquilo que deveria ser de domínio de toda a Noiva, que estava se deixando levar por interpretações de homens que se diziam crer na Mensagem, mas que, contudo, não estavam sendo fiéis àquilo que o profeta de Deus, William Branham, havia deixado. Para combatê-los, o Rev. Lee Vayle procurou falar tão somente o que o profeta disse de modo que não houvesse contestações.

O irmão Branham expressamente afirmou que a única diferença entre Deus e Jesus era de que Jesus teve um começo enquanto que Deus não. Deus é eterno e Seu Espírito antecedeu a criação. Todos os filhos têm um começo e Deus tornou-Se Pai ao gerar um Filho Unigênito, o que significa que Jesus não foi propriamente criado, pois como o irmão Vayle irá explicar, a criação que foi um ato posterior, é algo que veio a existir do nada, enquanto que Jesus foi formado da própria substância pré-existente de Deus a fim de que o Filho viesse a se tornar a expressão exata do Seu Ser.

Com esta rápida introdução, o irmão Vayle responderá então a pergunta que deu origem a este culto: Se Jesus não é Deus, qual é então a Sua função? E a sua resposta é: servir de instrumento de Deus para a Sua criação e de gerar uma Semente que levaria consigo o mesmo gene de Deus.

Entretanto esta raça eleita de Deus apesar de possuir a mesma Origem do Filho não viria à existência através do mesmo corpo-Palavra Dele, mas pela Sua soberana vontade, deveria vir ao mundo em carne humana para ser provada e tentada, a fim de que o Filho também servisse de Mediador entre o Pai e Seus irmãos.

A fim de redimir a raça caída de Adão, foi necessário que o Filho viesse ao mundo exatamente como Adão veio, sem o nascimento sexual, a fim de restaurar sua posição outrora perdida ao derramar o Seu Sangue como propiciação pelos seus pecados.

Como um Pai, Deus teve que sujeitar Seu Filho ao sofrimento para aprender a obediência exatamente como se dá a todos aqueles que são filhos. Agora, nas regiões celestiais, há um Filho assentado à direita de Deus Pai, aguardando o momento para revestir a Noiva com o Seu mesmo corpo-Palavra.

Não há dois deuses. O que existe é um Deus que gerou um Filho e fora a diferença de ter sido gerado, o Filho é idêntico ao Pai, pois leva Consigo a Sua mesmíssima Palavra sendo totalmente submisso a Ela. E é exatamente nisto que todos os demais filhos de Deus se igualam ao Cordeiro e ao Pai, ao se identificarem com esta mesma Palavra.

No entanto, na Nova Jerusalém, haverá uma árvore cujas folhas servirão de cura para as nações, que diz respeito a sua santificação, da qual o Filho não necessitará participar, mostrando uma distinta posição de Sua natureza frente aos Seus irmãos.

Mas é somente no Milênio que o entendimento da Deidade será plenamente alcançado quando então a Noiva se aperceberá de que toda a Palavra falava de uma única coisa, a saber, do grande e perfeito Amor de Deus.

Diógenes Dornelles

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